Descrição
(…) Foi à sombra da CARTA que se travaram guerras, se cometeram atrocidades, se desferiram golpes e aquele que foi pensado como um instrumento de concórdia entre as fações incompatíveis acabou, nas circunstâncias da época, por se afirmar num fator de divisão profunda e irreparável.
Não obstante, Liberato vê uma oportunidade final para que a CARTA, apesar da idade, possa ter um papel unificador da Nação desavinda. Ensaiando uma análise sobre a sua natureza e as suas circunstâncias, defende a revisão da CARTA e o seu sufrágio num parlamento constitucionalmente eleito para esse fim, onde tudo seja debatido e aprimorado e o texto final possa derramar luz sobre a constante névoa constitucional portuguesa.